O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) também rejeita o diploma, criticando a ausência de incentivos específicos para o trabalho fora da unidade habitual e a falta de definição de uma distância máxima para as deslocações, considerando-o um “cheque em branco”.

Do lado da oposição, o secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, classificou a medida como o reconhecimento do “falhanço completo” do Governo na Saúde, enquanto o PCP avisou que a concentração de serviços “não será sustentável” e levará à sobrecarga de outras unidades. A líder da Iniciativa Liberal, Mariana Leitão, vê as medidas como “pensos rápidos” que não resolvem os problemas estruturais do setor.

A contestação generalizada reflete a preocupação de que a solução administrativa para a falta de médicos possa agravar a crise, afastando profissionais e comprometendo a qualidade e proximidade dos cuidados de saúde.