A tomada de posição surge na sequência de notícias sobre a substituição do presidente do INEM, Sérgio Janeiro, e a eventual nomeação de Luís Cabral, cujo modelo implementado nos Açores tem gerado críticas.
Os coordenadores das VMER sublinham que “a emergência médica não é um exercício de improviso, nem um espaço para experimentação ideológica, mas um domínio de rigor, ciência e responsabilidade pública”. Defendem que o modelo português, assente em equipas integradas de médicos e enfermeiros, é o que melhor serve os doentes, garantindo qualidade e equidade. Para sustentar a sua posição, citam dados da literatura científica que indicam que “o socorro medicalizado salva mais vidas e reduz as sequelas”, apresentando uma taxa de sobrevivência após paragem cardiorrespiratória de 35,6%, em contraste com os 9-12% de outros modelos.
Os profissionais manifestam ainda o seu “apoio inequívoco” a uma proposta conjunta da Ordem dos Médicos e da Ordem dos Enfermeiros para reforçar o sistema existente e apelam ao investimento na formação e valorização das equipas, em vez do seu desmantelamento, que consideram um “retrocesso histórico”.













