O valor pago por hora também varia drasticamente, indo dos 21 euros no Alto Minho aos 57 euros no Alto Alentejo.

Este modelo é descrito como sendo “simultaneamente mais caro, oferece menos qualidade e garantias”.

Em resposta a esta situação, a Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, anunciou que o Governo irá aprovar novas regras para disciplinar a contratação de tarefeiros, estabelecendo uma tabela de preços e um regime de incompatibilidades.

O objetivo é “minimizar as assimetrias” entre os médicos com contrato no SNS e os prestadores de serviços. A medida surge num contexto em que a falta de especialistas, como obstetras na Península de Setúbal, obriga a um recurso massivo a este tipo de contratação para evitar o encerramento de serviços essenciais.