O SIM corrobora a crítica, lamentando que a proposta sobre as urgências regionais não contenha “os incentivos específicos à prestação de trabalho fora da unidade habitual”, que teriam sido discutidos previamente.
A plataforma sindical dos enfermeiros também rejeita as propostas, ameaçando com ações de luta que poderão “paralisar um setor já instável e depauperado já no mês de novembro”.
Os enfermeiros exigem que o suplemento associado à deslocação seja igual para todos os profissionais das equipas, algo que, segundo eles, não está claro na documentação, e pedem alterações nos incentivos individuais previstos para os Centros de Elevado Desempenho. Esta frente unida de profissionais de saúde demonstra um profundo descontentamento com o processo de reforma, que consideram ser conduzido de forma unilateral pela tutela. A falta de diálogo e a imposição de medidas são vistas como fatores que podem agravar a crise no SNS, em vez de a resolver, com os sindicatos a alertarem para um potencial aumento da saída de profissionais do serviço público.













