A comissão argumenta que o encerramento teria “graves prejuízos humanos, sociais e de coesão territorial”. Os dados reforçam a importância dos serviços em risco: a urgência pediátrica de Torres Novas realizou mais de 29 mil atendimentos em 2024, e a maternidade de Abrantes, apesar da falta de especialistas, tem registado um aumento no número de partos. A CUSMT critica a falta de um desmentido oficial por parte das autoridades e teme que o Governo avance com a decisão sem ouvir as populações.

A entrega do abaixo-assinado está prevista para novembro, e a comissão está a solicitar reuniões com diversas entidades, incluindo a Ordem dos Médicos e grupos parlamentares, numa tentativa de criar uma frente unida para garantir o funcionamento permanente destes serviços de proximidade.