Em comunicado, o presidente justificou a sua decisão com o "dever ético e responsabilidade pessoal", após uma "análise detalhada dos factos" ter revelado que a informação inicialmente fornecida ao Ministério da Saúde estava incorreta. A ULS admitiu que, devido à falta de um sistema de informação integrado, só tardiamente se confirmou que a grávida era seguida nos cuidados de saúde primários da ULS desde julho, contrariando a informação inicial que levou às polémicas declarações da ministra. Ana Paula Martins, ao aceitar a demissão, reconheceu a existência de uma "falha de informação que é grave". A demissão de Carlos Sá, que havia sido nomeado pela própria ministra em fevereiro, foi vista por alguns, como a presidente da FNAM, como uma forma de desviar as atenções, afirmando que "a demissão devia ter sido da ministra Ana Paula Martins". Este episódio representa uma consequência direta da crise instalada no hospital, evidenciando as repercussões institucionais das falhas operacionais e de comunicação.