O Sindicato Independente dos Médicos alertou que o problema afeta vários hospitais e está relacionado com a coexistência de dois sistemas informáticos cuja interoperabilidade "ainda não está resolvida".

Em resposta, os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) esclareceram que, tecnicamente, "todos os médicos podem aceder ao Processo Clínico de todos os utentes" através do Registo de Saúde Eletrónico. No entanto, a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares afirmou "não encontrar explicação" para a falha de comunicação, e a antiga ministra Ana Jorge reconheceu que o problema é antigo e não exclusivo do Amadora-Sintra. A situação revela que, apesar da existência de ferramentas, a partilha de informação não é fluida na prática, comprometendo a continuidade de cuidados e a segurança dos doentes em momentos críticos.