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O Ministério da Saúde nomeou o médico Luís Mendes Cabral como o novo presidente do conselho diretivo do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), com início de funções a 4 de novembro. A nomeação surge num período de intensa crise e escrutínio sobre a eficácia do INEM, marcado por falhas na operacionalidade dos helicópteros de emergência. Luís Cabral, médico anestesista, substitui o militar Sérgio Janeiro, que liderava a instituição em regime de substituição desde julho de 2024. No momento da sua saída, Sérgio Janeiro admitiu que o INEM ainda tem "um longo caminho" a percorrer, apontando áreas de melhoria como a lei orgânica, o regulamento de transporte de doentes e a formação. A nova liderança, que inclui também António de Eça Pinheiro como vogal, enfrenta o desafio de restaurar a confiança na instituição e garantir a operacionalidade dos seus meios. A nomeação foi, contudo, recebida com críticas por parte dos técnicos de emergência, que recordam o período em que Luís Cabral foi secretário regional da Saúde nos Açores.
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A mudança na presidência é uma das respostas mais significativas do governo à crise no INEM, sinalizando uma tentativa de reformar a gestão e a capacidade de resposta do instituto.
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