Conforme citado, "urgências são urgências a qualquer hora do dia, não são urgências só das 09h00 às 19h00".

Esta contestação, embora de caráter geral e não focada num encerramento específico detalhado nos artigos, dá voz à frustração generalizada da população perante a deterioração do SNS.

Aponta para um problema sistémico em que serviços essenciais se tornam intermitentes, obrigando os cidadãos a navegar um sistema de saúde imprevisível.

A crítica dos movimentos de utentes expõe o fosso entre as realidades operacionais do SNS, frequentemente condicionadas pela falta de pessoal, e as necessidades fundamentais da população, que espera e tem direito a acesso a cuidados de emergência a qualquer momento.

Estes artigos canalizam a perspetiva da comunidade, demonstrando que os problemas não são meramente logísticos ou financeiros, mas têm um impacto direto e profundo na vida dos cidadãos que dependem destes serviços públicos.