O Governo pretende introduzir novas regras e limitar o valor pago por hora a estes profissionais, o que desencadeou uma forte reação e a ameaça de uma paralisação que poderia configurar uma “emergência nacional”. Com mais de quatro mil médicos a trabalhar neste regime e uma despesa que ultrapassou os 213 milhões de euros em 2024, o seu papel é crucial para o funcionamento das urgências. Em resposta aos planos do Governo, um movimento representando mais de mil tarefeiros formalizou-se como associação para poder negociar legalmente e pediu uma reunião urgente com a ministra da Saúde, Ana Paula Martins. Embora a possibilidade de uma greve geral tenha sido inicialmente referida, o movimento recuou, afirmando que, para já, a paralisação não está “em cima da mesa”, preferindo primeiro conhecer o diploma do Governo. A Ordem dos Médicos e os administradores hospitalares alertaram para o “impacto devastador” que uma paragem teria, já que não seria possível decretar serviços mínimos. Perante a tensão, o Governo mostrou alguma flexibilidade: a ministra da Saúde adiou a publicação da portaria que reduz os valores pagos e, em paralelo, a Direção Executiva do SNS, liderada por Álvaro Almeida, assegurou que os tarefeiros “vão ser convidados para os quadros”, numa tentativa de os integrar no sistema e reduzir a precariedade e a dependência de prestadores externos.
Médicos Tarefeiros no Centro do Impasse com o Governo
A dependência do SNS de médicos prestadores de serviços, conhecidos como 'tarefeiros', tornou-se um ponto central da crise na saúde, gerando um braço de ferro com a tutela.



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A Câmara de Beja e a Santa Casa da Misericórdia formalizaram um protocolo de colaboração que reforça a cooperação entre ambas as instituições nas áreas da proteção civil e da intervenção social. Em comunicado, o município alentejano explicou que o protocolo “tem como objetivo fortalecer a capacidade de prevenção, apoio e socorro no concelho, contribuindo […]

A Comissão Municipal da Gestão Integrada de Fogos Rurais de Loulé, a Comissão Municipal de Proteção Civil e o Centro de Coordenação Operacional Municipal, reuniram para o habitual balanço de final de ano relativo à época de incêndios rurais no concelho em 2025. Segundo os dados apresentados, o concelho de Loulé registou um desempenho positivo […] O conteúdo Proteção Civil de Loulé faz balanço da época dos incêndios rurais aparece primeiro em Sempre à Mão.

Os hospitais públicos devem garantir que têm profissionais suficientes para poder dar altas aos utentes nos três dias em que o Governo concedeu tolerância de ponto, segundo um despacho a que a Lusa teve acesso. O despacho, enviado às Unidades Locais de Saúde, diz que compete aos dirigentes dos serviços de saúde identificar os trabalhadores indispensáveis ao funcionamento dos serviços, nomeadamente nos de internamento, para assegurar que é possível dar alta a doentes a 24, 26 e 31 de dezembro, di

A ministra da Saúde estimou, esta segunda-feira, que haja mais de 1.200 de casos sociais nos hospitais, de pessoas com alta clínica mas sem resposta noutros locais, e disse que nos próximos dias deverá haver solução para algumas centenas. "Estamos a trabalhar há cerca de um ano com a Segurança Social. Eu espero que nos próximos dias possamos ter novidades sobre esta matéria", disse a ministra Ana Paula Martins, que falava depois de uma visita ao Hospital de Vila Franca de Xira. A governante diss






