Luís Montenegro afirmou: “Claro que me incomoda muito que haja partos em ambulâncias ou mesmo na via pública”.

O chefe do Governo pediu um “levantamento de uma forma sistematizada para percebermos porque é que isso acontece”, argumentando que as causas podem ser diversas e não necessariamente ligadas à “ineficiência ou a falta de capacidade de resposta do SNS”. Apesar desta ressalva, a repetição destes casos é amplamente vista como uma falha grave na rede de cuidados materno-infantis, que deveria garantir um parto seguro e assistido em ambiente hospitalar.

A situação expõe a vulnerabilidade das grávidas em regiões onde as urgências fecham de forma rotativa, forçando-as a viagens longas e arriscadas num momento crítico.