A família lamenta a ausência de contactos por parte do Governo e exige o resultado da autópsia, declarando: "Não temos explicação nenhuma".
A tragédia ocorre num contexto de caos operacional, com os tempos de espera para doentes urgentes (pulseira amarela) a ultrapassarem as dez horas.
A situação levou um grupo de trinta médicos do hospital a denunciar formalmente uma “situação insustentável” nas urgências, numa carta enviada ao bastonário da Ordem dos Médicos.
Os clínicos alertam que a escassez de recursos humanos e materiais está a comprometer gravemente a qualidade e a segurança dos cuidados prestados, aumentando o risco para os doentes. A direção executiva do SNS manifestou a sua preocupação com a situação, que reflete uma pressão contínua sobre os serviços de urgência na região de Lisboa. A diminuição pontual dos tempos de espera para sete horas, noticiada posteriormente, não mascara o problema crónico de subfinanciamento e falta de pessoal que afeta a unidade hospitalar e que culminou em consequências fatais.













