A consequência é um ciclo vicioso: a falta de acesso a cuidados primários leva ao congestionamento das urgências, ao aumento dos tempos de espera e ao esgotamento dos profissionais hospitalares, que por sua vez abandonam o SNS, agravando ainda mais a crise. A situação é um obstáculo à prevenção e ao acompanhamento de doenças crónicas, sobrecarregando o sistema com casos agudizados que poderiam ter sido evitados, e aumentando os custos para o Estado e para os cidadãos.
Falta de Médicos de Família Agrava Pressão sobre as Urgências
O número de utentes sem médico de família atribuído em Portugal ultrapassou a marca de 1,5 milhões, um valor que continua a aumentar e que agrava a pressão sobre os serviços de urgência. A região de Lisboa e Vale do Tejo é a mais afetada, refletindo uma crise estrutural nos cuidados de saúde primários. A carência de médicos de família é um dos problemas mais graves e persistentes do Serviço Nacional de Saúde. Em outubro, o número de utentes nesta situação voltou a aumentar, com Lisboa e Vale do Tejo a ser a região mais crítica. Esta falha nos cuidados primários tem um efeito direto e devastador nos hospitais, uma vez que os utentes sem outra alternativa recorrem massivamente aos serviços de urgência para resolver problemas de saúde que poderiam ser tratados em centros de saúde. A sobrecarga assistencial, a burocracia e o elevado custo de vida, especialmente em Lisboa, são fatores que afastam os jovens médicos desta especialidade e região.



Artigos
5
A Câmara de Beja e a Santa Casa da Misericórdia formalizaram um protocolo de colaboração que reforça a cooperação entre ambas as instituições nas áreas da proteção civil e da intervenção social. Em comunicado, o município alentejano explicou que o protocolo “tem como objetivo fortalecer a capacidade de prevenção, apoio e socorro no concelho, contribuindo […]

A Comissão Municipal da Gestão Integrada de Fogos Rurais de Loulé, a Comissão Municipal de Proteção Civil e o Centro de Coordenação Operacional Municipal, reuniram para o habitual balanço de final de ano relativo à época de incêndios rurais no concelho em 2025. Segundo os dados apresentados, o concelho de Loulé registou um desempenho positivo […] O conteúdo Proteção Civil de Loulé faz balanço da época dos incêndios rurais aparece primeiro em Sempre à Mão.

Os hospitais públicos devem garantir que têm profissionais suficientes para poder dar altas aos utentes nos três dias em que o Governo concedeu tolerância de ponto, segundo um despacho a que a Lusa teve acesso. O despacho, enviado às Unidades Locais de Saúde, diz que compete aos dirigentes dos serviços de saúde identificar os trabalhadores indispensáveis ao funcionamento dos serviços, nomeadamente nos de internamento, para assegurar que é possível dar alta a doentes a 24, 26 e 31 de dezembro, di

A ministra da Saúde estimou, esta segunda-feira, que haja mais de 1.200 de casos sociais nos hospitais, de pessoas com alta clínica mas sem resposta noutros locais, e disse que nos próximos dias deverá haver solução para algumas centenas. "Estamos a trabalhar há cerca de um ano com a Segurança Social. Eu espero que nos próximos dias possamos ter novidades sobre esta matéria", disse a ministra Ana Paula Martins, que falava depois de uma visita ao Hospital de Vila Franca de Xira. A governante diss






