Esta dependência cria uma vulnerabilidade sistémica, exposta pela intenção do Governo de limitar o valor pago por hora a estes profissionais.
Em resposta, os médicos tarefeiros organizaram-se numa associação para forçar uma negociação com a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, e contestar as alterações que consideram prejudiciais.
Comentadores como José Pacheco Pereira acusam a ministra de ter uma atitude "arrogante" e de agir com um "mecanismo de vingança", o que inflama ainda mais a relação com estes profissionais essenciais. A situação revela um paradoxo: o SNS não consegue funcionar sem os tarefeiros, mas a sua integração precária e a instabilidade contratual criam um impasse que pode levar ao colapso de mais serviços de urgência se não for encontrada uma solução negociada.













