Segundo a jornalista Sandra Felgueiras, o documento “culpa todo o sistema de controlo” da unidade hospitalar.

A IGAS apurou que, apesar de um alerta interno em 2022 sobre desvios na produção cirúrgica, “não foi efetuado qualquer sinal de alarme” relativamente à atividade do médico em causa, nem pela quantidade de atos nem pelos valores pagos, “embora tal fosse sempre do conhecimento do diretor do serviço”. Este caso de má alocação de fundos e ausência de fiscalização interna num dos maiores hospitais do país é sintomático dos problemas estruturais que também contribuem para a degradação de outros serviços, como as urgências, por desvio de atenção e de recursos.