A FEPODABES e a Direção-Geral da Saúde (DGS) alertam que a situação, embora ainda não considerada crítica, exige uma mobilização imediata da população para evitar uma rutura no abastecimento aos hospitais.
O presidente da federação, Alberto Mota, recorda que a necessidade de sangue é constante para doentes oncológicos, vítimas de acidentes e cirurgias complexas, todos eles frequentemente atendidos nos serviços de urgência. A falta de componentes sanguíneos pode obrigar ao adiamento de cirurgias programadas e comprometer o tratamento de doentes urgentes, sobrecarregando ainda mais um sistema já sob forte pressão. Em alguns hospitais, como o de Braga, os próprios profissionais de saúde estão a dar o exemplo e a doar sangue para mitigar a escassez. O apelo sublinha a importância da solidariedade cívica para garantir que os hospitais tenham os meios necessários para salvar vidas, uma capacidade que fica em risco quando as reservas de sangue atingem níveis tão baixos.













