A resposta da tutela às sucessivas crises nas urgências, incluindo casos trágicos como a morte da grávida no Amadora-Sintra, tem sido alvo de duras críticas.
Um artigo de opinião acusa a ministra de ter “perdido o país na comunicação antes de o perder na governação”, apontando para “declarações frias, tecnocráticas” e uma ausência de assunção de responsabilidades. A comentadora Alexandra Leitão critica a “falta de humanismo pouco compatível com o cargo” revelada nas declarações da ministra, enquanto José Pacheco Pereira a descreve como “uma mulher muito arrogante” que entrou no Governo “com um mecanismo de vingança”.
Esta perceção de distanciamento e má gestão comunicacional mina a confiança no Governo para resolver os problemas estruturais do SNS.
A instabilidade política, aliada à instabilidade organizacional do serviço de saúde, é vista como uma “receita para o desastre”. A incapacidade de comunicar eficazmente em momentos de crise agrava o descontentamento e dificulta a implementação de reformas, deixando utentes e profissionais com uma sensação de abandono por parte da liderança política.













