Grávida Dá à Luz em TVDE Após Receber Alta Hospitalar em Lisboa
Um parto ocorrido dentro de um veículo de transporte individual de passageiros (TVDE) em Loures, pouco tempo após a grávida ter recebido alta do Hospital São Francisco Xavier, gerou debate sobre os protocolos de avaliação nas urgências de obstetrícia. O caso, amplamente noticiado, evidencia a pressão sobre os serviços e os riscos de uma avaliação clínica potencialmente precipitada. De acordo com os relatos do motorista e do marido da parturiente, a mulher recebeu alta hospitalar e, durante a viagem de regresso a casa, entrou em trabalho de parto. O motorista descreveu que, a meio do trajeto, a mulher “começou a gritar desesperadamente” e disse que “vai nascer”, culminando no nascimento do bebé dentro do veículo. Em resposta, o diretor do serviço de obstetrícia do hospital garantiu que a paciente não se encontrava em trabalho de parto no momento da avaliação e defendeu não ter havido má prática médica, afirmando ser impossível “adivinhar a hora exata do nascimento de um bebé”. O incidente, que não se trata de um encerramento de urgência mas de uma falha na avaliação, contribui para a perceção pública de uma crise na assistência materno-infantil. A Ministra da Saúde confessou sentir-se “incomodada” com a situação, o que reflete a preocupação governamental com estes episódios que minam a confiança no Serviço Nacional de Saúde. O evento soma-se a outros casos de partos fora de ambiente hospitalar, reforçando a ideia de que o sistema enfrenta dificuldades que vão além da falta de acesso, abrangendo também a qualidade e a segurança dos cuidados prestados.



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Os hospitais públicos devem garantir que têm profissionais suficientes para poder dar altas aos utentes nos três dias em que o Governo concedeu tolerância de ponto, segundo um despacho a que a Lusa teve acesso. O despacho, enviado às Unidades Locais de Saúde, diz que compete aos dirigentes dos serviços de saúde identificar os trabalhadores indispensáveis ao funcionamento dos serviços, nomeadamente nos de internamento, para assegurar que é possível dar alta a doentes a 24, 26 e 31 de dezembro, di

A ministra da Saúde estimou, esta segunda-feira, que haja mais de 1.200 de casos sociais nos hospitais, de pessoas com alta clínica mas sem resposta noutros locais, e disse que nos próximos dias deverá haver solução para algumas centenas. "Estamos a trabalhar há cerca de um ano com a Segurança Social. Eu espero que nos próximos dias possamos ter novidades sobre esta matéria", disse a ministra Ana Paula Martins, que falava depois de uma visita ao Hospital de Vila Franca de Xira. A governante diss

Foram detidos.







