O caso motivou reações da Ministra da Saúde e expôs o desamparo da família, que lamentou a falta de apoio institucional. Após a tragédia, a família da vítima expressou sentir-se abandonada, revelando que teve de recorrer a doações para conseguir os fundos necessários à transladação dos corpos para a Guiné-Bissau. Um familiar afirmou que o “Ministério nem as condolências nos deu”, e que o reconhecimento dos corpos no Instituto de Medicina Legal só ocorreu 12 dias após as mortes, estando ainda a aguardar os resultados da autópsia para obter explicações.
A Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, confrontada com este e outros casos polémicos no SNS, declarou: “Não sinto que tenha falhado.
Estou a cumprir o meu dever”.
Esta afirmação foi amplamente divulgada e gerou críticas pela perceção de distanciamento face à gravidade do acontecimento.
Embora os artigos não detalhem as causas clínicas da morte nem a associem diretamente ao encerramento de serviços, o incidente insere-se no clima de crise que afeta o SNS, em particular as maternidades.
A resposta institucional e o sofrimento da família tornaram este caso um símbolo das consequências humanas das falhas no sistema de saúde, alimentando o debate sobre a responsabilidade política e a necessidade de garantir a segurança dos utentes.













