Ao não encontrarem resposta no primeiro nível de cuidados, os cidadãos veem-se obrigados a recorrer ao último, sobrecarregando-o com situações que não são verdadeiras emergências.
Profissionais de Saúde Lançam Manifesto "Exigimos o Nosso Centro de Saúde de Volta"
Cerca de 30 personalidades do setor da saúde, incluindo antigos ministros e o bastonário da Ordem dos Médicos, subscreveram um manifesto que alerta para a degradação dos cuidados de saúde primários. O documento defende que o esvaziamento dos centros de saúde é uma causa direta da sobrelotação das urgências hospitalares. Sob o lema “Exigimos o nosso centro de saúde de volta”, os subscritores denunciam uma realidade preocupante: “há centros de saúde no país (...) que já não atendem os seus utentes ao telefone”, “respondem aos seus e-mails com atraso e recusam atendê-los em caso de doença aguda”. Esta perda de capacidade de resposta dos cuidados primários força os utentes a procurar as urgências hospitalares para resolver problemas de saúde que poderiam e deveriam ser tratados no seu centro de saúde. O manifesto critica a visão de que a Linha SNS24 pode substituir a relação de proximidade e continuidade de cuidados proporcionada pela equipa de saúde familiar, argumentando que a linha “não foi concebida para substituir” este pilar do sistema. A degradação dos cuidados primários, marcada pela falta de médicos de família para todos os utentes e pela dificuldade de acesso a consultas, é assim apontada como uma das principais raízes da crise nas urgências.



Artigos
5
Os hospitais públicos devem garantir que têm profissionais suficientes para poder dar altas aos utentes nos três dias em que o Governo concedeu tolerância de ponto, segundo um despacho a que a Lusa teve acesso. O despacho, enviado às Unidades Locais de Saúde, diz que compete aos dirigentes dos serviços de saúde identificar os trabalhadores indispensáveis ao funcionamento dos serviços, nomeadamente nos de internamento, para assegurar que é possível dar alta a doentes a 24, 26 e 31 de dezembro, di

A ministra da Saúde estimou, esta segunda-feira, que haja mais de 1.200 de casos sociais nos hospitais, de pessoas com alta clínica mas sem resposta noutros locais, e disse que nos próximos dias deverá haver solução para algumas centenas. "Estamos a trabalhar há cerca de um ano com a Segurança Social. Eu espero que nos próximos dias possamos ter novidades sobre esta matéria", disse a ministra Ana Paula Martins, que falava depois de uma visita ao Hospital de Vila Franca de Xira. A governante diss

Foram detidos.







