A autarquia alerta para o grave impacto que a medida teria no acesso a cuidados urgentes para as crianças da região.
A posição do município foi tornada pública no âmbito da consulta pública da proposta de “Rede de Referenciação Hospitalar - Pediatria”, que está a ser discutida a nível nacional.
A autarquia de Torres Novas argumenta que o fecho deste serviço “obrigaria muitas famílias a deslocações longas e difíceis, com impacto direto na resposta a situações urgentes”.
Embora a decisão final ainda não esteja tomada, a câmara municipal decidiu tomar uma posição firme perante os “sinais” de que o encerramento possa vir a concretizar-se, defendendo a manutenção de um serviço considerado essencial para a população local e dos concelhos vizinhos. Este episódio ilustra um conflito recorrente entre as políticas de centralização e reorganização de serviços de saúde, que visam a otimização de recursos e a concentração de especialidades, e as necessidades das populações locais, que valorizam a proximidade e a rapidez no acesso aos cuidados, especialmente em áreas como a pediatria. A reação da autarquia reflete a preocupação de que a reestruturação da rede hospitalar possa resultar numa perda de qualidade e segurança para os seus munícipes.












