O caso insólito envolveu dois homens cujas identidades foram trocadas, levando a equipa médica a administrar tratamento para a doença de Parkinson a um paciente que sofria, na verdade, de uma condição respiratória.
O erro só foi descoberto quando o utente recebeu alta e regressou ao lar de idosos onde residia. Foi aí que os responsáveis da instituição perceberam que tinha sido dado alta ao homem errado.
Este tipo de falha, embora não diretamente relacionado com o encerramento de uma urgência, é sintomático da pressão a que os profissionais de saúde estão sujeitos. A sobrecarga de trabalho, a falta de pessoal e a elevada afluência de doentes podem aumentar a probabilidade de erros humanos em procedimentos básicos de identificação e administração de cuidados.
O incidente em Vila Real serve como um alerta para os riscos latentes no sistema, demonstrando que a crise no SNS não se manifesta apenas em portas fechadas, mas também na degradação da segurança e da qualidade dos cuidados prestados aos que conseguem ser atendidos.












