Segundo os ministérios das Finanças e da Saúde, o montante permitirá aumentar os orçamentos das instituições nas rubricas de recursos humanos e de aquisição de bens e serviços para o ano de 2025. Este é o terceiro reforço orçamental significativo do ano, sucedendo a outras injeções de 200 milhões em julho e 500 milhões em outubro para pagamento de despesas.

A recorrência destes reforços extraordinários sugere que os orçamentos iniciais atribuídos às unidades de saúde são insuficientes para cobrir as suas despesas operacionais, indicando um subfinanciamento crónico do sistema.

Embora esta medida seja um reconhecimento por parte do Governo da necessidade de mais investimento, a sua eficácia dependerá da forma como será aplicada para resolver problemas estruturais, como a contratação e retenção de profissionais, a modernização de equipamentos e a melhoria da capacidade de resposta dos serviços, nomeadamente das urgências.