Os sindicatos relataram uma adesão elevada, a rondar os 60% a 80% nos setores da saúde e educação, com especial expressão na zona norte do país.
Em locais como o centro de saúde de Sete Rios, em Lisboa, o cenário era de serviços a "meia luz", com balcões fechados e apenas os serviços mínimos a serem assegurados. Embora em alguns hospitais, como o de Faro, a situação tenha sido descrita como de "normalidade possível", a greve causou perturbações em várias unidades.
A paralisação foi convocada pela Federação Nacional de Sindicatos Independentes da Administração Pública (Fesinap) para exigir a retirada da proposta de reforma laboral "Trabalho XXI" e o fim da discriminação sindical, entre outras reivindicações.
Embora os serviços mínimos tenham sido decretados para garantir a resposta a situações urgentes, a greve inevitavelmente condicionou a atividade normal dos hospitais, incluindo consultas, exames e, potencialmente, a capacidade de resposta das urgências, somando-se aos desafios estruturais que o SNS já enfrenta diariamente.













