O impacto destas falhas é severo, sendo considerado "grave" em 61% dos casos.

Uma das consequências mais preocupantes é a necessidade de alterar a terapêutica dos doentes, uma medida que foi forçada em 23% das instituições devido à indisponibilidade do medicamento prescrito. Esta situação não só pode comprometer a eficácia do tratamento, como também aumenta a carga de trabalho dos profissionais de saúde, que têm de encontrar alternativas seguras e adequadas.

A despesa com medicamentos é uma das rubricas onde o Governo pretende efetuar cortes, o que levanta preocupações adicionais sobre a sustentabilidade do abastecimento.

A crescente frequência de ruturas de stock revela fragilidades na cadeia de abastecimento e na gestão farmacêutica a nível nacional, constituindo mais um fator de pressão sobre um sistema de saúde já debilitado.