Em Portugal, embora a incidência da gripe se mantenha baixa por enquanto, os especialistas sublinham que a vacinação é a "melhor arma" para reduzir o impacto da doença e evitar uma infeção comunitária em larga escala.

A preocupação é particularmente elevada no que diz respeito às urgências pediátricas, uma vez que crianças e jovens representam uma grande percentagem dos casos de gripe. O aumento esperado de doentes com sintomas respiratórios irá competir por recursos com os restantes utentes, agravando os tempos de espera e a capacidade de resposta das urgências, que já lidam com encerramentos e falta de pessoal. A situação de 2024-2025, em que se registaram 1.609 óbitos em excesso durante a epidemia de gripe, serve como um aviso sério sobre os perigos de uma época gripal intensa num sistema de saúde fragilizado.