A mobilização visa travar uma decisão que é vista como prejudicial para os cuidados prestados a recém-nascidos em situação crítica na capital.
Em resposta à medida, enfermeiros, outros profissionais de saúde e cidadãos organizaram uma concentração de protesto para a tarde de sábado, junto às instalações do hospital.
A contestação não se limitou à manifestação presencial; foi também lançada uma petição pública online contra o encerramento da unidade, que rapidamente reuniu um apoio expressivo, superando as 11 mil assinaturas.
Este nível de adesão confere à petição a possibilidade de ser discutida em plenário na Assembleia da República, elevando a questão para o debate político nacional. A mobilização em torno da Neonatologia da Estefânia é sintomática do descontentamento crescente com as decisões de gestão no SNS, que, segundo os críticos, ameaçam a qualidade e a acessibilidade de serviços altamente especializados e essenciais. O caso particular deste serviço pediátrico de referência em Lisboa toca um ponto sensível na opinião pública, que teme a perda de uma valência crucial para o tratamento de recém-nascidos vulneráveis, centralizando ainda mais os cuidados e dificultando o acesso para muitas famílias.












