A Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, indicou que o Infarmed já se encontra a analisar esta possibilidade, embora tenha ressalvado que qualquer decisão deverá ser cuidadosamente avaliada por peritos e "estar dentro das indicações definidas pela DGS para situações graves".

A recomendação da OMS pressiona os sistemas de saúde a considerarem estes tratamentos como essenciais, visando um acesso mais alargado.

A eventual comparticipação representaria um investimento significativo, mas poderia traduzir-se em poupanças a longo prazo, através da prevenção das múltiplas comorbilidades associadas à obesidade, como doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2, que frequentemente levam a internamentos e a episódios de urgência.

O debate está lançado, pesando de um lado os custos orçamentais imediatos e do outro os potenciais benefícios para a saúde da população e a sustentabilidade do SNS.