Esta situação ilustra um desfasamento entre a formulação de políticas de saúde centradas no utente e a sua concretização no terreno. A dificuldade em descentralizar serviços e em articular os cuidados hospitalares com a rede de farmácias comunitárias perpetua um modelo de prestação de cuidados centralizado no hospital, em contraciclo com as tendências europeias de aproximação dos cuidados de saúde aos cidadãos.

A resolução deste impasse é fundamental para garantir um acesso mais equitativo e conveniente aos tratamentos.