A iniciativa, desenhada para orientar os doentes e aliviar a pressão sobre as urgências, parece estar a criar barreiras adicionais ao acesso.

As violações detetadas podem ser punidas com coimas até 44 mil euros.

A crítica ao sistema foi corroborada por Xavier Barreto, presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, que afirmou que "a culpa não será dos hospitais, é o sistema que falha" e que "a linha SNS 24 funciona mal e tem de ser repensada".

Em resposta, as autoridades de saúde asseguraram ter tomado medidas para colmatar as falhas identificadas.

No entanto, o relatório da ERS levanta questões fundamentais sobre a eficácia e a segurança de uma política central para a gestão das urgências, sugerindo que, na prática, pode estar a agravar os problemas que pretendia resolver, ao negar ou atrasar o acesso a cuidados necessários.