Esta proposta surge após a CTI identificar "falhas estruturais" no atual modelo de funcionamento do INEM.

O objetivo da central única é obter "ganhos de eficiência e segurança", permitindo que a resposta "passe a ser mais rápida e imediata" através da proximidade física e integração dos recursos.

Além da centralização do atendimento, a comissão propõe a abertura do transporte não emergente de doentes ao setor privado, uma medida que poderá libertar os meios do INEM para se focarem exclusivamente nas emergências médicas.

A necessidade de uma reforma é sublinhada pela crise operacional visível, como os atrasos nas ambulâncias.

A implementação desta mudança, no entanto, pode enfrentar resistências internas.

O novo presidente do INEM enviou uma comunicação aos trabalhadores avisando quem "resista à mudança", o que levou um sindicato a exigir um pedido de desculpas.

O Ministério da Saúde planeia avançar com uma nova Lei Orgânica para o INEM até ao final de janeiro, indicando a intenção política de levar a cabo esta refundação.