O INEM comunicou que a inoperacionalidade se deveu a uma "avaria técnica inesperada" identificada pelo operador da aeronave, a Gulf Med Aviation Services (GMAS). Foi esclarecido que a reparação da avaria só pode ser realizada pelo fabricante, o que pode implicar um período de indisponibilidade prolongado. Esta falha num meio aéreo de emergência é particularmente relevante no Algarve, uma região com uma geografia que pode dificultar o acesso rápido por via terrestre a locais mais remotos. Embora o INEM tenha garantido que a equipa médica do helicóptero se mantém operacional através de uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), este meio terrestre não possui a mesma velocidade nem o mesmo alcance do helicóptero. A substituição temporária por uma VMER é uma medida de mitigação importante, mas não compensa totalmente a perda da capacidade de transporte aéreo rápido, crucial em situações como acidentes graves, enfartes agudos do miocárdio ou acidentes vasculares cerebrais, onde o tempo de resposta é um fator determinante para o prognóstico do doente.