O médico João Varandas Fernandes também apontou as limitações do programa, descrevendo a situação geral do SNS como "uma vergonha democrática".

A crítica central é que estes sistemas de filtragem, concebidos para orientar os utentes e otimizar recursos, estão, sob a pressão da procura elevada e da falta de meios, a funcionar de forma perversa. Em vez de garantirem que os casos mais graves são atendidos rapidamente, podem estar a criar obstáculos burocráticos ou a atrasar o acesso, transformando uma ferramenta de gestão numa fonte de risco para os doentes.