No entanto, a medida foi imediatamente criticada por estruturas sindicais, que a consideram manifestamente insuficiente para as necessidades reais do país. As vagas distribuem-se por 447 para a área hospitalar, 142 para Medicina Geral e Familiar e 17 para Saúde Pública.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) reagiu prontamente, acusando o Governo de publicar um mapa de vagas "muito aquém das necessidades reais", tanto nos cuidados de saúde primários como nas especialidades hospitalares. O sindicato argumenta que esta abordagem, além de chegar com um "atraso injustificável", fragiliza o SNS ao não conseguir fixar os profissionais de que o sistema necessita para funcionar adequadamente. A falta de médicos é a causa principal para o encerramento recorrente de serviços de urgência e para as longas listas de espera. O despacho governamental prevê ainda a possibilidade de contratar médicos sem vínculo ao SNS para as vagas sobrantes, o que evidencia a dificuldade que o Estado antecipa em preencher todos os postos e em reter talento no setor público.














