Este contexto epidemiológico explica, em parte, o aumento da afluência às urgências e à linha SNS 24.
A OMS prevê que o pico da epidemia ocorra entre o final de dezembro e o início de janeiro, coincidindo com o período festivo em que os serviços de saúde já operam com constrangimentos. A situação é corroborada por especialistas nacionais, como Francisco George, presidente da Sociedade de Saúde Pública, que mencionou a circulação de uma nova variante do vírus da gripe, um subtipo do H3N2.
Embora a vacina atual continue a oferecer proteção, especialmente contra formas graves da doença, a mutação pode reduzir ligeiramente a sua eficácia.
Francisco George tranquilizou a população com mais de 50 anos, explicando que muitos possuem "anticorpos protetores" por já terem tido contacto com uma estirpe semelhante em 1968, conhecida como a "Gripe de Hong Kong". Este cenário de maior incidência de infeções respiratórias, incluindo a gripe A que tem sido predominante, sobrecarrega o sistema e torna ainda mais críticos os encerramentos de urgências e as falhas noutros serviços de apoio.














