O trio de comediantes utilizou as redes sociais para denunciar a situação, revelando que se encontravam retidos e sem perceberem claramente o motivo. Gilmário Vemba expressou a sua confusão, afirmando: "Ainda estamos sem perceber". Hugo Sousa e Murilo Couto também partilharam a sua frustração, gerando uma onda de apoio e especulação online. A resposta oficial das autoridades moçambicanas, através do Serviço Nacional de Migração (SENAMI), esclareceu que a recusa de entrada se deveu ao facto de os humoristas se prepararem para realizar espetáculos remunerados com um visto de turismo. "Não obedeceram aos critérios", afirmou um porta-voz, explicando que, por irem "ganhar dinheiro", necessitavam de um visto de trabalho. Esta justificação transformou a narrativa de uma possível censura para uma questão burocrática e legal. Os humoristas, na sua comunicação inicial, focaram-se na falta de clareza e na forma como foram tratados, partilhando que nem sequer os deixaram comer. Esta abordagem humanizou a sua experiência e gerou simpatia por parte do público, que questionou a proporcionalidade da medida. O caso destaca as complexidades logísticas e legais que os artistas enfrentam em digressões internacionais e como a comunicação rápida através das redes sociais pode moldar a perceção pública de um incidente antes de a versão oficial ser conhecida.
