Perante a escalada mediática, Manuel Marques emitiu um comunicado onde adota uma postura de proteção paternal, afirmando que a sua “principal preocupação é o bem-estar” das suas filhas e que Inês “merece ser tratada com respeito, privacidade e compreensão”. Na sua resposta, o ator alega ter tomado conhecimento do caso através da comunicação social e apela para que se evitem “julgamentos precipitados ou especulações públicas que possam causar ainda mais sofrimento”. Esta estratégia de relações públicas visa controlar a narrativa, focando-se na preocupação familiar em detrimento das acusações específicas. No entanto, a controvérsia foi intensificada pelas declarações televisivas da atriz Joana Machado Madeira, amiga da ex-mulher de Marques, que confirmou a relação tensa entre pai e filha e revelou episódios de alegada coação. Segundo Madeira, o ator tê-la-á “ameaçado”, exigindo ser padrinho da sua filha, sob pena de “fazer mal a ele próprio”. A equipa de advogados de Inês, liderada por Pedro Nogueira Simões, confirmou que defende a tese de violência doméstica, aguardando a decisão do Ministério Público. A comentadora Beatriz Prates criticou a intervenção de Joana Madeira, considerando as suas declarações “acusações gravíssimas” feitas fora do tribunal, evidenciando a tensão entre a justiça mediática e o processo legal em curso. A situação deixa o público perante narrativas conflituantes, enquanto o caso avança na via judicial.
