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Famosos July 29, 2025

Catarina Furtado e deputada Rita Matias em confronto público sobre salários e questões sociais

Uma troca de acusações entre a apresentadora Catarina Furtado e a deputada do Chega, Rita Matias, dominou a atenção mediática, expondo um choque entre uma figura do entretenimento com forte pendor social e uma representante política. A controvérsia teve início quando Furtado criticou declarações de Matias sobre a demolição de barracas em Loures, referindo-se à deputada como alguém que “não sabe do que fala” e usando a palavra “ignorante”.

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A resposta de Rita Matias foi um ataque direto e pessoal, focando-se no salário da apresentadora na RTP. Num vídeo, a deputada afirmou: “Nós sabemos que o salário da Catarina é cerca de 15 mil euros por mês. Pagos por quem? Pelos contribuintes portugueses! Isto sim parece-me profundamente indecente e imoral”. Esta estratégia visou descredibilizar a crítica de Furtado, enquadrando-a como uma privilegiada desligada da realidade. Catarina Furtado respondeu subsequentemente, reafirmando o seu compromisso social e declarando que “o meu coração continuará inquieto”. O debate rapidamente atraiu outras figuras públicas. A antiga apresentadora da RTP, Helena Coelho, saiu em defesa de Furtado, descrevendo a atitude de Matias como “fascista e medíocre” e argumentando que o salário da apresentadora está “muito abaixo do retorno que dá à estação pública”. O humorista Nuno Markl também interveio, revelando que ele próprio é alvo de “ameaças” há anos relativamente ao seu trabalho na RTP, contextualizando o ataque a Furtado como parte de um padrão mais vasto de hostilidade contra profissionais do canal público. Este confronto transformou-se num debate mais amplo sobre o papel das figuras públicas, o valor do serviço público de televisão e a polarização do discurso político em Portugal.

ai briefingEm resumo
O embate entre Catarina Furtado e Rita Matias escalou de uma crítica sobre política social para um debate sobre salários no serviço público e o papel cívico das celebridades. A resposta de Furtado e o apoio de colegas como Helena Coelho e Nuno Markl ampliaram a discussão, transformando uma polémica pessoal numa reflexão sobre o atual clima político e mediático.

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