A sua resposta foi cuidadosamente construída para gerar empatia.
Ele começa por reconhecer que é uma “pessoa bastante reservada”, mas que sentia necessidade de partilhar o que se passava “nos bastidores”.
Ao revelar o diagnóstico da doença de Lyme, descreveu-a como “implacavelmente debilitante, tanto mental quanto fisicamente”, explicando as suas dificuldades em palco, como “dor enorme nos nervos ou simplesmente com fadiga e enjoos”.
A sua comunicação foi deliberadamente transparente, ao admitir que o diagnóstico o deixou “chocado” e que equacionou abandonar os palcos. No entanto, fez questão de sublinhar que não partilhava a sua condição para obter pena: “não digo isto para que tenham pena de mim —, mas para esclarecer o que tenho enfrentado”. Esta declaração transforma as críticas sobre a sua performance numa história de superação e resiliência, pedindo compreensão em vez de julgamento e, assim, gerindo eficazmente uma potencial crise de imagem.