A resposta da Casa Real tem sido cautelosa, procurando distanciar a instituição das ações de um membro que não possui título real, ao mesmo tempo que gere o impacto familiar.

O príncipe herdeiro Haakon, padrasto de Marius, foi o primeiro a reagir oficialmente, emitindo um comunicado que descreve o momento como “desafiante e difícil para todos”.

Na sua declaração, Haakon adota uma postura institucional, afirmando: “Ficaram esclarecidas quais as acusações.

Cabe ao tribunal agora decidir.

Da nossa parte continuaremos a cumprir as nossas obrigações”.

Esta estratégia de comunicação visa separar os deveres da coroa da esfera privada e judicial do caso, evitando interferências no processo legal. O procurador-geral, Sturla Henriksbo, confirmou que, embora nenhum membro da família real tenha sido interrogado, mensagens trocadas entre os príncipes e testemunhas foram incluídas na investigação, o que demonstra a proximidade do escândalo ao núcleo da monarquia. O caso não só abala a reputação da família real, como também reacende o debate sobre o passado polémico de Mette-Marit e a conduta dos seus familiares, com o escândalo a ameaçar a estabilidade e a popularidade da monarquia norueguesa.