A sua abertura sobre o processo, desde os sintomas alarmantes ao diagnóstico final, representa uma forma de gerir a sua imagem pública em tempos de crise pessoal, ao mesmo tempo que alerta para uma condição médica feminina. A artista revelou em entrevistas que viveu momentos de pânico após sofrer uma "grave hemorragia" no final de maio. "Acordei completamente cheia de sangue.

Parecia que tinha matado alguém", descreveu a Júlia Pinheiro.

O seu historial clínico, com um cancro na tiroide em 2010 e um cancro da mama em 2017, intensificou o seu medo.

"Pensei que ia ter outro cancro, de certeza", confessou.

A sua resposta à crise foi procurar ajuda médica imediata, embora o diagnóstico inicial fosse incerto.

Após exames, foi diagnosticada com adenomiose, uma condição uterina.

O alívio foi imenso: "Graças a Deus não era cancro.

[...] Para mim foi uma alegria, fizemos uma festa lá em casa". Como tratamento, Rebeca submeteu-se a uma histerectomia total, uma decisão que partilhou abertamente, explicando a gravidade da sua anemia.

A cantora também foi transparente sobre o impacto psicológico das suas batalhas de saúde, admitindo ser "muito negativa" e necessitar de acompanhamento psicológico.

Ao partilhar a sua vulnerabilidade, Rebeca controla a narrativa sobre a sua saúde, transformando uma experiência assustadora numa mensagem de resiliência e alerta.