A resposta ao crime foi multifacetada, combinando a ação legal com uma forte componente de relações públicas liderada pela própria vítima.

Em vez de se remeter ao silêncio, Campagna tornou a sua situação pública, expressando sentir-se "enojada, irritada e desiludida", mas sublinhando que "não podia ficar em silêncio".

Esta atitude transformou a sua experiência pessoal num ato político.

A sua estratégia de comunicação não se limitou a condenar o ato criminoso; ela aproveitou a atenção mediática para apelar a uma "profunda mudança cultural", argumentando que as leis por si só são insuficientes se a sociedade continuar a "normalizar piadas, comentários e atitudes que justificam e alimentam a violência". Ao posicionar o seu caso como parte de uma luta mais ampla contra a misoginia e a violência digital, a sua resposta transcendeu a mera defesa pessoal, tornando-se um poderoso apelo à ação coletiva e à responsabilização social, mostrando como uma vítima pode tomar controlo da narrativa para promover uma mudança significativa.