As respostas das várias partes ilustram as tensões existentes entre os media tradicionais e as novas figuras das redes sociais.

Tudo começou quando Kiko ironizou a afirmação de Monteiro de que sofria “preconceito” do pai por usar fato de treino.

No programa 'V+Fama', os comentadores António Leal e Silva e Cláudia Jacques criticaram duramente Kiko.

Leal e Silva afirmou que o influenciador “vive num mundo irreal” e que nunca viu discriminação de negros, sugerindo que Kiko fosse “assim vestido para Gaza”. Kiko respondeu num vídeo, mostrando-se “chocado” e usando a oportunidade para falar sobre racismo, homofobia e o conflito na Palestina, argumentando que a sua “empatia não serve só para o próprio umbigo”.

A sua resposta gerou uma onda de apoio de figuras como Nuno Markl, que denunciou a “agressão feia” dos comentadores. Perante a reação, António Leal e Silva publicou vídeos de resposta, alegando que as suas palavras foram descontextualizadas e criticando os seguidores de Kiko, chamando-os de “ordinários” e “rascas”. Esta troca de acusações transformou uma pequena polémica numa discussão sobre os limites do comentário social e a validade das diferentes experiências de preconceito.