A decisão sobre se o caso avança para julgamento será conhecida a 15 de setembro, mantendo o país em suspense. A estratégia da defesa de José Castelo Branco, liderada pelo advogado Pedro Nogueira Simões, centra-se em questionar a credibilidade do testemunho de Betty Grafstein. Durante o debate instrutório, a defesa argumentou que a designer de joias, de 96 anos, apresentava sinais de debilidades cognitivas, incluindo "alucinações e confusão mental", o que poderia comprometer a veracidade das suas alegações. Segundo Castelo Branco, a sua mulher afirmava ver "caixões a voar" e que teria sido "atirada de um terceiro andar", atribuindo este estado aos baixos níveis de sódio que apresentava no hospital.
A defesa sustenta que, perante estas "dúvidas profundas, clínicas e jurídicas", não existem provas factuais suficientes para levar o caso a julgamento.
Em contrapartida, o advogado de Betty, Alexandre Guerreiro, classificou estes argumentos como "uma falta de respeito pelas vítimas de violência doméstica", insistindo que as provas existentes reforçam a necessidade de um julgamento.
O próprio socialite, ausente do debate por se encontrar em Nova Iorque, continua a clamar inocência, afirmando: "Nunca fiz mal à minha Betty.
É a pessoa que eu mais amo neste mundo".
A decisão judicial de 15 de setembro será crucial para determinar se o Ministério Público vê a sua acusação confirmada ou se as dúvidas levantadas pela defesa levarão ao arquivamento do processo.