A Casa Branca reagiu prontamente, classificando o documento como uma falsificação.

A controvérsia surgiu após democratas do Comité de Supervisão da Câmara dos Representantes terem divulgado uma carta datada de 2003, que continha a mensagem: "Um amigo é uma coisa maravilhosa.

Feliz aniversário — e que cada dia seja um segredo maravilhoso".

O documento era acompanhado por um desenho de uma mulher nua, ambos alegadamente da autoria de Donald Trump. A divulgação ocorre num momento de pressão para a libertação dos chamados "arquivos de Epstein".

A resposta da Casa Branca foi imediata e inequívoca.

A porta-voz Karoline Leavitt negou categoricamente a autenticidade do documento, afirmando que o presidente norte-americano "não assinou nenhuma carta nem fez qualquer desenho" dirigido ao agressor sexual.

Esta negação está em linha com a postura anterior de Trump, que já em julho tinha processado o The Wall Street Journal em 10 mil milhões de dólares por uma notícia sobre a mesma carta.

A polémica adensa-se com outros elementos revelados, como um bilhete do empresário Joel Pashcow que insinuava que Epstein teria vendido uma mulher a Trump.

A estratégia de relações públicas da administração Trump consiste em desacreditar totalmente o documento, enquadrando-o numa campanha de desinformação política, enquanto os seus opositores o utilizam como prova da proximidade entre as duas figuras.