A situação expõe uma potencial falha no sistema de proteção às vítimas, gerando indignação. Susana da Silva, que acusa o ator de violência doméstica, revelou que solicitou um botão de pânico às autoridades no dia 13 de julho, mas, até ao início de setembro, ainda não o tinha recebido. Esta demora deixou-a numa situação de vulnerabilidade, um sentimento que foi ecoado por comentadores televisivos que abordaram o caso. No programa 'Noite das Estrelas', o comentador Ricardo Azedo classificou a situação como "inadmissível num país que se diz avançado, que se diz preparado, que se diz democrático". A crítica não se dirige ao ator, mas sim ao sistema judicial, que, segundo os comentadores, está a falhar na sua função de proteger uma vítima que já formalizou uma queixa.
A controvérsia é amplificada pela solidariedade demonstrada entre alegadas vítimas de violência doméstica por parte de figuras públicas. Susana da Silva revelou que ela, Nádia Lopes (ex-namorada de Nuno Homem de Sá) e Frederica Lima (também ex-namorada de Nuno Homem de Sá) se apoiam mutuamente há três anos, criando uma frente unida contra os seus alegados agressores. Esta união destaca a partilha de experiências e a busca por justiça e segurança que, no caso de Susana da Silva, parece estar a ser comprometida pela inércia burocrática.