A estratégia central da defesa passou por questionar a credibilidade das provas e sugerir que Betty Grafstein, de 96 anos, poderá ter dificuldades cognitivas. A defesa de Castelo Branco, que não esteve presente na sessão por se encontrar em Nova Iorque, argumentou que os depoimentos contra si são baseados em opiniões e não em factos presenciados, classificando as provas como “ficcionadas”. Em contraste, o advogado de Betty Grafstein, Alexandre Guerreiro, considerou que o debate reforçou as condições para o julgamento e classificou os argumentos da defesa como “uma falta de respeito pelas vítimas de violência doméstica”.
Guerreiro reafirmou que a sua cliente pretende ser ouvida em tribunal e enfrentar o marido.
A decisão final sobre se o caso irá a julgamento será conhecida a 15 de setembro. A estratégia de defesa de Castelo Branco foca-se em minar a credibilidade da vítima e das testemunhas, uma tática comum em casos de violência doméstica, mas que acarreta o risco de ser percebida como uma tentativa de revitimização.
O socialite, por seu lado, tem mantido a sua narrativa de inocência nas redes sociais, enquanto aguarda o desfecho judicial.