Os registos, provenientes de um álbum comemorativo do 50.º aniversário de Epstein em 2003, incluem uma carta sexualmente sugestiva e uma fotografia de um cheque simbólico, o que gerou uma resposta imediata da Casa Branca. A controvérsia centra-se numa carta com a mensagem “Um amigo é uma coisa maravilhosa.
Feliz aniversário — e que cada dia seja um segredo maravilhoso”, alegadamente assinada por Trump e acompanhada por um desenho de uma mulher nua. Outro elemento polémico é uma fotografia de Epstein a segurar um cheque gigante em nome de Trump, com uma nota a brincar sobre a venda de uma mulher “totalmente depreciada”.
Perante a divulgação destes materiais pelos democratas, a estratégia da equipa de Trump foi a negação categórica e a descredibilização da sua autenticidade.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que o presidente “não assinou nenhuma carta nem fez qualquer desenho” para Epstein, classificando os documentos como falsos.
Esta resposta está alinhada com ações anteriores, como o processo de 10 mil milhões de dólares movido por Trump contra o The Wall Street Journal por noticiar a existência da carta.
A Casa Branca sugeriu ainda a utilização de especialistas em caligrafia para ilibar o presidente. A divulgação destes documentos insere-se num contexto de intenso debate político, com os democratas a utilizá-los para atacar a imagem de Trump, enquanto a sua defesa os enquadra como mais uma tentativa de “fake news” para o prejudicar.