O caso ganhou dimensão quando ativistas e antigos alunos partilharam os seus testemunhos, descrevendo um ambiente de alegados abusos na instituição.
A resposta de António Capelo às acusações foi a de se declarar vítima de difamação. Perante a gravidade das alegações e a pressão pública, que incluiu uma manifestação de protesto, a IGEC iniciou um processo de investigação para apurar os factos.
O caso insere-se num debate mais vasto sobre o assédio em meios artísticos e educativos, com comentadores a expressarem o seu “nojo” pela situação.
A estratégia de defesa do ator, ao alegar difamação, contrasta com a crescente onda de denúncias que o colocam como um dos principais visados numa investigação que abrange outros professores da mesma escola. A controvérsia coloca em causa não só a reputação de uma figura proeminente do teatro português, mas também a integridade da instituição que dirige, com implicações significativas para o meio cultural e educativo do Porto.