As suas declarações sobre não beijar um homem em cena e os seus comentários sobre mulheres geraram um intenso debate público.
Numa entrevista televisiva no programa 'Dois às 10', Viriato Quintela confrontou as controvérsias que marcaram a sua passagem pelo reality show, adotando uma estratégia de defesa centrada na autonomia e na verdade individual.
Confrontado com acusações de machismo, refutou-as, afirmando: "Isso foi injusto.
O machismo é nós acharmos que somos superiores à mulher, eu não acho absolutamente nada disso e... eu quanto muito até sou feminista".
A sua principal controvérsia, a recusa em beijar um homem num papel de ator, foi justificada não como preconceito, mas como uma questão de integridade pessoal.
"São aqueles limites pessoais que não quero passar. Sou assim, não significa que tenha qualquer preconceito.
Não me dou como exemplo para ninguém, mas vivo a minha verdade", reforçou.
Esta linha de argumentação procura reenquadrar o que foi visto como homofobia ou rigidez profissional como uma questão de princípio pessoal inegociável.
Ao ser questionado se esta posição não o prejudicaria profissionalmente, a sua resposta foi assertiva e reveladora da sua estratégia de imagem: "No fim do dia não me prejudica, porque faço aquilo que me apetece".
Com esta postura, Viriato tenta projetar uma imagem de autenticidade e recusa em ceder a pressões externas, transformando a polémica numa afirmação de identidade, embora arriscando alienar uma parte do público e da indústria.